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sábado, 12 de março de 2011

O Jogo

O jogo

Começou a competição,
Vamos nessa?!
Ninguém pode de fora ficar,
Valente e forte foi quem a lançou, covarde e fraco quem não alcançar.
As regras desse jogo pouco interessam,
O campo de nada interessa,
As vitórias, sim, essas muito interessam.
Competir, brigar, ganhar...
Nessa luta de correr e nessa marcha de nadar,
Muita coisa está em jogo.
É preciso saber chutar e saber lançar,
Mais importante, saber se organizar,
Os peões não comandam obedecem,
Os reis, os valetes e as damas é quem dominam as estratégias a serem armadas.
E tudo dando certo é hora de contar:
Os pontos são marcados com o crescimento,
Os gols com o desenvolvimento,
A vitória é dada ao que tem maior crescimento e desenvolvimento combinados a maior quantidade de fichas para em um novo combate apostar.
Nesse jogo funciona assim:
Quem não marca cartão vai levar,
Amarelo pra quem ficar parado
E vermelho pra quem amarelar.
E agora a sorte está lançada, ALEA JACTA EST.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Contemplação lunar

Uma noite com uma bela lua cheia no céu serve de inspiração até mesmo para quem não gosta de escrever, basta olhar e apreciar, foi assim que tive bons pensamentos ao vê-la:

Contemplação lunar
Sinto-me bem em olha-la
Sintiria-me melhor se pudesse toca-la.
Pena, pena mesmo,
Toda noite, sempre a observo e a contemplo,
Até mesmo no dia em que não ha vejo, contemplo aquilo que poderia ser.
Lua. Bela lua, tão sublime e tão pura.
Que desde sempre dispertou,
A mais singela e plena beleza que poderia refletir.
O reflexo do brilho das estrelas que a tudo iluma e encanta.
A qual é a única que vai onde meus sonhos tanto gostariam de ir.
Aquela que invade o olhar daque a quem tanto desejo,
Aquela que se faz presente todas as noites no céu daquele que gostaria eu de estar.
Onde se tivesse tua sorte estaria a reupousar,
Serana, tranquila, doce, suave, mais que tudo:
Plena, tão plena que chega me causar inveja, gostaria de tua plenitude.
Como já sabes, queria eu mesma ser essa lua,
A lua que só eu consigo enxergar quando miro meus olhos ao céu e vejo
Lá, sempre lá, mesmo que seja dia, mesmo que não esteja lá.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Uma boa pedida

Para todo mundo que gosta da poesia de Augusto doa Anjos assim como eu, aí está uma singela homenagem que com muito carinho escrevi para aquele que tanto me inspira.
espero que gostem.
O título refere-se a um dos locais preferidos do poeta em quanto vida e é eternizado por suas palavras e agora pelas minhas.
Sinto saudades daquele que nunca conheci, mas, teria um enorme prazer em ter vivido em sua companhia.




Lago encantado

Olho para as margens de um lago

Lago encantado...

Talvez infectado! Infectado por todas as minhas ânsias e angustias

Nele vejo meu irmão Augusto.

Aquele dos Anjos!

Aquele que como uma rosa de Hiroshima bombardeou sua época.

Não como bombas que matam, ferem e destroem...

Como palavras ditas que abalam ficam e não saem

Sabia ele que um dia iria morrer

E quem não morre. Só a hora esperava.

Talvez tivera medo ou não,

Viveu como morreu

E chegando a hora de ser festa. Foi!

Para aqueles que o deixaram como um caroço podre de feijão.

Vermes entrando e saindo, até...

... Que dele nada restasse, restasse sim!

Uma lembrança que não se apaga.

Sucumbiu, mas, não morreu.

Partiu e de mim não se despediu.

Nessas águas posso ver meu irmão Augusto

Que entre Anjos vive,

Vive e viverá...

...enquanto Eu’s possa haver para dele lembrar-me.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Minha terra

Minha terra

Meus dias são de luto minhas noites são de dor.
Tomaram as mandiocas,
Agora elas são aipins...
Levaram nossas curas
Deixaram as lamurias,
Lamurias de nossas mães de câncer morrer...
O que é nosso, o que é meu, o que é seu?
Nessa terra de índios antes toda habitada
O índio já não é méis cacique...
...restam pouco, lutam todos!
Querem me calar, não me calo!
Mesmo que não já não haja rio para nadar,
Peixe para pescar
Ou simplesmente uma mandioca para comer
O que eu quero é direito,
Direito de viver e de ter o que preciso ter.
Quero meu chão,
Meu ar, meu rio, meu peixe!
Até mesmo uma rede, onde eu possa deitar...
...sonhar!
Índio também sonha.

Conteúdo do Blog

Esse blog é destinado para pessoas que, assim como eu, apreciam a poesia contemporânea. Escrever é uma opção que me dá muito prazer.
Apreciem e boa leitura

Via a via expressa com a novidade

Via

Via – láctea
Via-satélite
Via internet
A vida bate via pulso
Do impulso do bit do computador
E trouxe praticidade
E trouxe comodidade
Tudo via “disco voador”
Voando nesse espaço
Desse mundo informatizado e digitalizado
Como mera conseqüência
Do que o homem inventou.
Agora posso, no conforto do meu lar
Conectar um mundo
Que tão perto parece está
E que no real tão longe, que nem se quisesse podia poderia tocar.
Castelos, montanhas, aurora boreal
Que até pode iluminar.
A tela do meu computador que basta um click e é só acessar
Vem, via sonhos, sonhar!
Via amor, amar!
Via internet está onde eu quero está.
Nesse mundo que é só meu e, seu também se quiser,
Quem sabe!
Se quiser saber é só meu Orkut acessar.